RESUMO
INTRODUÇÃO:
A triagem auditiva neonatal nos permite identificar precocemente alterações auditivas. Entretanto, doenças da orelha média podem dificultar o diagnóstico.
OBJETIVO:
Avaliar o exame de reflectância de potência como um indicador de doença de orelha média e compará-lo com a timpanometria.
MÉTODO:
Estudo de casos em que foram avaliados 105 neonatos e lactentes que fizeram parte da triagem auditiva em 2013. Foram realizados os seguintes exames: emissões otoacústicas transientes, reflectância de potência e timpanometria.
RESULTADOS:
Na avaliação das emissões otoacústicas, cerca de 95% passaram. A especificidade da reflectância de potência em todas as frequências pesquisadas variou de 75,3% até 95,9% e da timpanometria em 1.000 Hz variou de 83% até 87,2% e houve concordância entre esses exames.
CONCLUSÃO:
O resultado do exame de reflectância nas frequências de 2.000 Hz e 3.000 Hz apresentou correlação com os resultados da timpanometria e com as emissões otoacústicas, e foram estas as frequências mais adequadas para a determinação de doença de orelha média pela reflectância de potência. Observou-se que valores da reflectância de potência acima dos padrões sugerem presença de líquido em orelha média, portanto uma alteração condutiva.
Palavras-chave:
Testes auditivos; Orelha média; Triagem neonatal