Deltenre et al. |
1997/ Bélgica |
Estudo de caso |
C/4 |
Descrever uma nova forma de disfunção auditiva caracterizada por PE ATE ausentes,com evidência de função das células ciliadas externas da cóclea, do potencial microfónico coclear e EOA preservadas |
3 |
0 a 4 meses |
Não foi referido |
PEATE (clipado), EOA, imitanciometria |
EOA presente, PEATE ausente com presença do MC, audição residual em um dos casos na Audiometria Comportamental, timpanogramas normais e reflexos acústicos contra laterais presentes |
As EOAe o PEATE sozinhos podem indicar uma situação incomum, porém a constatação só ocorre com a gravação do MC. 0 reconhecimento do potencial microfónico isolado a partir de gravações de rotina facilitada pelo uso da inversão das polaridades pode ser valioso para a avaliação neurofisiológica da audição periferia e por isso é altamente recomendável |
Santarelli e Arslan |
2002/Itália |
Estudo de caso |
C/4 |
Descrever os achados obtidos na Ecog em cinco pacientes, um adulto e quatro crianças, com PEATE ausentes e presença de EOAPD |
5 |
3 meses a 19 anos |
Não foi referido |
EcogT, PEATE clique EOAPD, imitanciometria, audiometria comportamental, audiometria vocal |
Em alguns casos a EcogT foi a única ferramenta de diagnóstico confiável para detectar uma lesão periférica como a disfunção do gerador de tronco cerebral |
A EcogT na NA fornece uma avaliação confiável da função periférica auditiva. Possibilitando algumas hipóteses sobre o local da lesão |
Rapin e Gravel |
2003/USA |
Revisão da literatura |
D5 |
Identificar um termo adequedo para patologias que afetam a via auditiva central no tronco cerebral e no cérebro de forma seletiva |
Não se aplica |
Não se aplica |
Não se aplica |
Não se aplica |
A neuropatia auditiva pura é rara, em muitos casos, tanto o 8º nervo e a via auditiva central ou, em alguns casos, CC contribuem para o atípico déficit auditivo e compreensão da fala |
O termo NA não é indicado para casos em que a predominância de patologia é no tronco cerebral e deve ser reservado para pacientes em com evidências de que a patologia envolve as células do gânglio espiral ou seus axônios |
Berlin et al. |
2003/USA |
Revisão da literatura |
D5 |
Estudo do diagnóstico e gerenciamento da NA |
Não se aplica |
Não se aplica |
Não se aplica |
Não se aplica |
últimos 20 anos mostram que, embora a avaliação eletroacústica possa oferecer bons diagnóstico, estas respostas são produtos de um complexo processo fisiológico e não são necessariamente os verdadeiros indicadores de percepção |
As tentativas para caracterizar vários aspectos do perfil da NA tem demonstrado que os resultados apresentam um padrão fisiológico comum, devido aos diferentes processos patológicos ou diferente graus de acometimento |
Rance |
2005/Austrália |
Revisão da literatura |
D5 |
Estudar os mecanismos da NA, tipo de disfunção, perfil clínico dos pacientes e principalmente as consequências da percepção de NA, que são bastante diferentes daquelas associadas com PASN |
Não se aplica |
Não se aplica |
Não se aplica |
Otoscopia, EcogT, PEATE clique, EOAPD, imitanciometria |
Os resultados mostram que em todos pacientes a amplitude e o limiar MC são criticamente dependente do limiar PAC, mostrando uma relação do MC tanto com as CCE quanto com as CCI |
A presença de uma patologia do SNC parece melhorar amplitude do MC. Em alguns casos o desaparecimento ao longo do tempo da EOAPD sugere que as alterações na amplitude e duração do MC em pacientes com NA, resultam de uma combinação de perda das CCE e alteração do sistema eferente |
Santarelli et al. |
2006/Itália |
Transversal observacional |
C4 |
Avaliar a amplitude do MC e os limiares auditivos de orelhas normais e de orelhas com variados graus de elevação na gravação do potencial de ação e comparar com os valores correspondentes em um grupo de pacientes com NA |
522 |
7 meses a 47 anos |
3,1 anos |
Audiometria tonal e vocal, imitanciometria, EOA e PEATE |
A amplitude MC foi significativamente maior nos pacientes com patologia do SNC que nos com audição normal. Respostas do MC foram detectados em todos auditivo pacientes com NA, com amplitudes e limites semelhantes aos calculados por ouvintes normais. A duração do MC foi significativamente maior no grupo com NA |
é uma característica distintiva de NA; 2. Pacientes com patologia do SNC apresentaram aumento em amplitude e duração do MC, possivelmente devido à disfunção do sistema eferente; 3. A duração, alta frequência e amplitude do MC foram semelhantes nos pacientes ouvintes normais e com NA. Isto pode resultar de uma combinação variável do tipo de lesão do sistema eferente e perda de CCE |
Anastasio et al. |
2008/Brasil |
Relato de caso |
D5 |
Demonstrar a aplicabilidade clínica da Ecog-ET no diagnóstico diferencial da NA quando comparada ao PEATE |
1 |
4 anos |
Não de aplica |
EOA, PEATE click, PEATE 0,5 e 1 KHz tom pip e exame de imagem |
Uma criança com 4 anos de idade, com diagnóstico de NA realizou a Ecog-ET com tone burst de 2000Hz nas polaridades de rarefação e condensação |
A Ecog-ET permitiu uma análise mais detalhada do MC quando comparada ao PEATE tendo, portanto aplicabilidade clínica na investigação da função coclear na NA |
Ahmmed et al. |
2008/Reino Unido |
Relato de caso |
C4 |
Estudar o dilema de diagnóstico em torno da presença de CM juntamente com elevação significativa dos limiares no PEATE em bebês que falham na TAN |
1 |
6 semanas |
Não se aplica |
EOAT, Ecog, PEATE, por clique, por VO e toneburst (500; 1000 e 2000 Hz) |
PASN diagnosticada através de história clínica e familiar, exame físico e de imagem que mostrou aquedutos vestibulares alargados. Presença de MC na presença de limiares muito altos no PEATE clique e a obtenção dos limiares para e no PEATE por tom pip 0,5 kHz pode não ser adequado para diferenciar entre PASN e outros condições associadas com NA |
Há uma necessidade de revisão no protocolo de TAN/ NA existente no Reino Unido e uma nova pesquisa para estabelecer parâmetros para auxiliar no diagnóstico diferencial do MC. Uma abordagem audiológica e médica holística é essencial para gerenciar os bebês que falham na TAN |
Riazi e Ferraro |
2008/USA |
Relato de casos |
C4 |
Avaliar técnicas que podem otimizar a gravação do MC em seres humanos por meio de uma variedade de parâmetros de estímulo e condições de blindagem que visam inibir / reduzindo artefato que pode contaminar o CM |
11 |
7 crianças e 4 adultos |
Não refere |
EOAT, Ecog, PEATE, por clique e toneburst (500, 1000 e 2000 Hz) |
Os resultados sugerem que é mais fácil separar o MC do artefato de estímulo usando um eletrodo no Canal Auditivo e estímulos toneburst . Além disso, a blindagem eletromagnética e aterramento dos cabos de força e o transdutor acústico foram eficazes na redução e/ou eliminação artefato de estímulo |
Os resultados deste estudo normativo podem ajudar a melhorar o diagnóstico do MC em NA e outros distúrbios relacionados com a audição |
Talaat et al. |
2009/Egito |
Estudo de prevalência |
B2B |
Detectar a prevalência da NA entre crianças e jovens com perda de auditiva de grau severo a profundo |
112 |
6-32 meses |
19 meses |
Audiometria comportamental ou de reforço visual, PEATE por clique e toneburst (500 Hz), Imitanciometria |
15 pacientes foram diagnosticados de acordo com nossos critérios para o diagnóstico |
A prevalência de NA no grupo de estudo foi de 13,4%. Recomendamos o registro do MC para serem testados rotineiramente durante a avaliação do PEATE sempre que os resultados obtidos forem alterados |
Mo et al. |
2010/China |
Transversal observacional |
C4 |
Descrever os achados audiológicos da NA |
48 |
6-58 meses |
Não foi referido |
Audiometria comportamental, EOAPD, PEATE por clique e imitanciometria |
Havia 40 crianças com um perfil de NA bilateral e 8 casos unilaterais, nas orelhas contralaterais desses casos, havia 3 orelhas com limiares no PEATE melhor do que 30 dB NHL, o que indica a função auditiva normal, e 5 com PEATE ausente ou severamente alterado. Além disso, 4 crianças foram diagnosticadas como Deficiencia do Nervo Auditivo após mais investigação usando ressonância magnética ouvido interno |
Os resultados audiológicos neste grupo de crianças apresentam variabilidade em relação aos limiares do PEATE e a morfologia das ondas, os limiares comportamentais e presença de MC e EOAPD. Isso pode refletir a natureza heterogênea da NA. Além disso, as patologias concomitantes do ouvido interno ou distúrbio no ouvido médio pode revelar NA. PEATE ausente ou severamente alterado juntamente com presença MC são as medidas mais confiáveis para detectar NA |
Shi et al. |
2012/China |
Transversal observacional |
C4 |
Investigar as características e significado clínico do MC no diagnóstico de NA entre lactentes e crianças |
36 |
3 meses a 9 anos |
3 anos |
Audiometria comportamental, EOAPD, PEATE por clique e imitanciometriaAudiometria comportamental, EOAPD, PEATE por clique e imitanciometria |
Não houve diferença significativa na duração ou amplitude do MC entre o grupo com NA o grupo de ouvintes normais. Porém as amplitudes do MC com NA e EOAPD ausentes foram significativamente menores que nos ouvintes normais |
O MC pode é muito importante no diagnóstico de NA. As amplitudes máximas do MC foram sempre encontrados em torno de 0,6 ms. É mais útil para o diagnóstico da NA a análise dos padrões de amplitudes do MC e das funções das CCE e CCI juntas |
Liu et al. |
2012/China |
Retrospectivo de coorte transversal |
C4 |
Explorar possível correlação entre a deficiência do nervo coclear NA unilateral |
85 |
2-23 anos |
Não foi referido no |
Audiometria tonal, EOAPD, EOAT, PEATE por clique e imitanciometria |
Oito casos foram diagnosticados com NA unilateral causada por deficiência do nervo coclear. 7 tiveram timpanograma tipo "A" com EOA normal bilateral, o ultimo tinha timpanograma unilateral tipo "B", EOA ausente e MC presente, de acordo com alteração da orelha média. PEATE ausentes em todos os pacientes e as respostas neuronais a partir da cóclea não foram revelados quando vistas por meio de ressonância magnética do canal auditivo interno |
A deficiência do nervo coclear pode ser vista pela evidência eletrofisiológica e pode ser um importante causa de NA unilateral. A ressonância magnética do canal auditivo interno é recomendado para o diagnóstico desta doença |
Penido e Issac |
2013/Brasil |
Estudo de Coorte |
C4 |
Determinar a prevalência da NA em sujeitos com PASN |
2292 |
0-95 anos |
Não foi referido |
Audiometria tonal e vocal; imitanciometria; EOA; PEATE e do MC |
1,2% apresentaram NA. Desses 29,6% tinham PANS leve; 55,5% moderada; 7,4% grave e 7,5% profunda. 14,8% estavam entre 0 e 20 anos, 33,4% entre 21 e 40 anos, 44,4% entre 41 e 60 anos e 7,4% acima de 60 anos |
A prevalência da NA foi de 1,2% em sujeitos com PASN |