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Efeito da estimulação elétrica de alta voltagem e insulina tópica em lesão cutânea experimental

Resultados de la estimulación eléctrica por alta voltaje e insulina tópica en lesión cutánea experimental

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da estimulação elétrica de alta voltagem (EEAV) catódica, associada à insulina tópica, em lesão tegumentar de ratos. Para isso, foram utilizados 42 ratos Wistar (240±30 g), submetidos a retirada cirúrgica de 1 cm2 de pele do dorso em seis grupos (n=7), tratados por sete dias consecutivos: controle (C), estimulação elétrica placebo (EP), estimulação elétrica catódica (EE), insulina tópica (IT), insulina placebo (IP) e EEAV associada a insulina tópica (EE+I). A EEAV foi administrada 24 horas após a cirurgia, 30 minutos por dia, com frequência de 100 Hz e voltagem média de 60 V, mantida no limiar motor. Áreas das lesões foram registradas macroscopicamente no primeiro, quarto e oitavo dia, sendo submetidas a tratamento histológico para inclusão em paraplast® e coloração em hematoxilina e eosina. A epitelização e o perfil numérico das células foram obtidos por análises histométricas. Utilizou-se o teste de Shapiro-Wilk e ANOVA one-way seguida de Bonferrone (p<0,05). Observou-se redução significativa na área da lesão no oitavo dia de tratamento, nos grupos EE e EE+I em relação aos demais grupos. A reepitelização não diferiu entre os grupos, mas a distância entre as bordas da lesão foi menor nos grupos EE e EE+I. Nesses grupos houve aumento significativo (p<0,05) no número de fibroblastos e diminuição de leucócitos. Pode-se concluir que a EEAV catódica acelerou o processo de reparação da lesão, não demonstrando efeito adicional com a aplicação da insulina tópica.

Descritores:
Estimulação Elétrica; Insulina; Ratos Wistar/lesões

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