Serviços Personalizados
Journal
Artigo
Indicadores
Citado por SciELO
Acessos
Links relacionados
Citado por Google
Similares em SciELO
Similares em Google
Compartilhar
Vibrant: Virtual Brazilian Anthropology
versão On-line ISSN 1809-4341
Resumo
GOLDSTEIN, Ilana Seltzer. Visible art, invisible artists? the incorporation of aboriginal objects and knowledge in Australian museums. Vibrant, Virtual Braz. Anthr. [online]. 2013, vol.10, n.1, pp.469-493. ISSN 1809-4341. http://dx.doi.org/10.1590/S1809-43412013000100019.
A pujança criativa e a valorização econômica da arte indígena australiana surpreendem os estrangeiros que dela se aproximam. Desde os anos 1970, vem se constituindo, na Austrália, um sistema que compreende cooperativas de artistas, políticas de fomento e galerias comerciais. O foco do presente artigo recai sobre um aspecto particular desse sistema: a gradual incorporação de objetos e conhecimentos aborígines pelos museus. Com base na bibliografia existente e em pesquisa de campo realizada em 2010, apresentarei exemplos concretos e discutirei o paradoxo da onipresença da arte aborígine no espaço público australiano. Afinal, trata-se de um país que, no século XIX, permitia atirar em qualquer aborígine próximo a uma residência de brancos e que, até os anos 1970, removia crianças indígenas, para que fossem criadas por freiras ou adotadas por brancos. Até hoje, o mesmo público que se deleita com pinturas indígenas em museus de Sydney ou Melbourne tem pouco contato com pessoas de ascendência indígena.
Palavras-chave : Arte aborígene australiana; arte indígena; antropologia e museus; artificação.