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Correlação entre a nasofibrofaringoscopia e a cefalometria no diagnóstico de hiperplasia de tonsilas faríngeas

INTRODUÇÃO: A hiperplasia de tonsila faríngea é uma das principais causas da respiração oral. O diagnóstico preciso desta alteração é importante para o correto planejamento terapêutico. Em vista disso, estudos têm sido desenvolvidos a fim de fornecer subsídios quanto aos procedimentos que podem ser utilizados para o diagnóstico de obstrução faríngea. OBJETIVO: Verificar a correlação entre os exames de nasofibrofaringoscopia e cefalometria no diagnóstico de hiperplasia de tonsila faríngea. MÉTODO: Estudo transversal, clínico e experimental. Participaram deste estudo 55 crianças, 30 meninas e 25 meninos, com idades entre 7 e 11 anos. As crianças foram submetidas à avaliação nasofibrofaringoscópica e cefalométrica para a determinação do grau de obstrução da nasofaringe. Para verificar a correlação entre esses exames foi utilizado o coeficiente de correlação de Spearman ao nível de significância de 5%. RESULTADOS: Na nasofibrofaringoscopia a maioria das crianças apresentou hiperplasia de tonsila faríngea graus 2 e 3, seguidas de grau 1. Na cefalometria a maior parte das crianças apresentou hiperplasia de tonsilas faríngeas grau 1, seguida de grau 2. Na correlação entre os exames, evidenciou-se correlação regular e positiva. CONCLUSÃO: A avaliação da hiperplasia de tonsilas faríngeas pode ser realizada pela nasofibrofaringoscopia e pela cefalometria, pois estes exames apresentam uma relação regular e positiva. No entanto, verificou-se que a cefalometria tende a subestimar o tamanho da tonsila faríngea em relação à nasofibrofaringoscopia.

respiração bucal; nasofaringe; diagnóstico; estudo comparativo


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