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O uso de simuladores no aprendizado para cirurgia otológica

The use of simulators in the learning for otologic surgery

INTRODUÇÃO: A doutrina do "aprender fazendo" foi criada por Halsted e col. no início do século 20 criando o primeiro modelo de residência médica do mundo. Esse aprendizado se desenvolve em 3 fases: cognitiva, associativa e autônoma, por meio de uma curva ascendente. Os simuladores surgiram nos últimos anos como complementação à fase cognitiva, somando esforços para o treinamento, antes realizado apenas em modelos animais e em cadáveres, cada vez mais dificultado por dilemas médico-legais. OBJETIVO: Descrever e comparar os diversos tipos de simuladores disponíveis para o aprendizado de cirurgia otológica. SÍNTESE DOS DADOS: Os modelos de simuladores se dividem principalmente em modelos reais e virtuais, cada um contendo suas particularidades com pontos positivos e negativos. O ponto principal de cada um deles é o feedback sensitivo conferido por cada um deles, o que chamamos de realidade háptica: coloração da estrutura dissecada; audição de sons correspondentes, como o da broca ou do aspirador; presença de pedal para acionamento da broca; possibilidade de aspiração do conteúdo dissecado; presença de joystick que simule a caneta do motor; utilização de óculos ou mesmo microscópio para visualização tridimensional; utilização de instrumental cirúrgico otológico real. O custo dos diferentes tipos de simuladores é também um ponto crucial para a implementação dos mesmos na realidade diária dos centros de treinamento. É importante citar que alguns desses simuladores permitem que os alunos em treinamento possam ser avaliados objetivamente pelo próprio simulador. CONCLUSÃO: Simuladores são vistos como ferramenta complementar para treinamento e aprimoramento de cirurgiões otológicos.

materiais de ensino; modelos anatômicos; procedimentos cirúrgicos otológicos; otolaringologia


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