Em seu ensaio crítico sobre La littérature et le mal (1957), Georges Bataille usa todo um arsenal de conceitos e ideias interligadas para dar conta da Soberania do mal em Literatura e, ao mesmo tempo, da soberania da Literatura pelo mal. Com base em pesquisa bibliográfica, o objetivo do estudo aqui proposto será mostrar que esses mesmos conceitos e opções de pensamento já vinham sendo trabalhados em muitos escritos anteriores filosóficos, econômicos e políticos, ou mesmo místicos, que podem formar a base da sociologia heurística do autor. Para Bataille, a Literatura é comunicação. Ela parte de um autor soberano, passa pela servidão de um leitor isolado, e se destina a uma humanidade soberana.
Literatura; Mal; Comunicação; Heterogeneidade; Núcleo sagrado