Resumo
O artigo apresenta um mapeamento reflexivo sobre concepções e práticas de consumo de jovens ativistas brasileiros que assumem posturas críticas ou alternativas às sociedades midiáticas e ao capitalismo. A metodologia de base qualitativa contemplou questionários e entrevistas em profundidade. Nesta abordagem, as narrativas juvenis assumem centralidade, colocando os ativistas na condição de sujeitos de enunciação. Assim, pretendeu-se dar visibilidade às estratégias reflexivas por eles utilizadas na apresentação das experiências vividas e das leituras que articulam sobre consumo e consumismo. Emerge deste mapa plurivocal as marcas de um diálogo crítico que negocia constantemente com as narrativas do capital, em especial no corolário de base neoliberal e empreendedor, respondendo com clareza à cena midiática e tecnológica em que estão inseridos.
Palavras-chave
Ativismo; Juventude; Consumo; Comunicação; Mídia