Resumo
Introdução:
O crescimento da população idosa ocorre de forma acentuada no Brasil, diante disso, faz-se necessária uma política de saúde voltada à promoção da saúde e à prevenção de doenças. Também, a capacidade funcional merece atenção devido ao sofrimento pessoal e familiar, causados pela dependência e pelo aumento da demanda por serviços.
Objetivo:
Verificar as condições de saúde e a capacidade funcional de idosos residentes em município de pequeno porte e que apresenta elevada taxa de envelhecimento populacional.
Métodos:
Estudo transversal, analítico e não probabilístico, composto por 528 idosos com idade ≥60 anos, de ambos os sexos, avaliados no espaço domiciliar. As variáveis de interesse foram: condições gerais de saúde e capacidade funcional avaliada a partir das Escalas de Katz e de Lawton e Brody adaptada. A análise dos dados foi realizada a partir de ferramentas da estatística descritiva e analítica. Para verificar associação entre as variáveis foi utilizado o teste Qui-Quadrado, o qual se aceitou a hipótese de dependência das variáveis com p≤0,05.
Resultados:
Idosos com idade média de 72,24±9,33 anos, na avaliação da capacidade funcional identificou-se que a maioria realizava as atividades de vida diária (AVDs) e as atividades instrumentais de vida diária (AIVDs) de forma independente; 90% e 83,7% respectivamente. Observou-se associação estatisticamente significativa (p=0,001) entre o relato de quedas com os níveis de capacidade funcional.
Conclusão:
Os resultados mostram que os idosos desse munícipio são, na sua maioria, independentes para a realização de suas tarefas cotidianas representando um envelhecimento bem sucedido.
Palavras-chave:
Perfil de saúde; Idosos; Envelhecimento da população; Saúde pública; Estudos transversais