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A coordenação de cuidados amplia a qualidade assistencial e reduz custos

Resumo

O estudo aborda um modelo de atenção à saúde do idoso praticado por uma operadora de saúde na cidade do Rio de Janeiro, RJ, Brasil, com foco no grupo etário dos idosos, segmento populacional no qual se identificam os maiores equívocos assistenciais. Os modelos assistenciais vigentes não levaram em consideração as profundas transformações observadas na nova realidade epidemiológica e demográfica do país. Considerando que o processo de envelhecimento no Brasil é relativamente recente, o artigo apresenta uma proposta de modelo assistencial contemporânea, recomendada pelos mais importantes organismos nacionais e internacionais de saúde como a mais adequada para um melhor cuidado, tendo como foco a promoção, a prevenção da saúde e a coordenação do cuidado, de modo a evitar os excessos, desperdícios e sua fragmentação. Os resultados assistenciais e financeiros deste estudo apresentam números bastante positivos, como a redução da sinistralidade de 108,20% no primeiro ano para 56,6% no quinto ano do programa, e indicam o caminho a ser trilhado pelas empresas de saúde. Também são apresentados o modelo de remuneração para os prestadores de serviço e os indicadores utilizados para o estabelecimento de bonificações, pois estas funcionam como um instrumento que estimula e valoriza as boas práticas assistenciais de saúde. Um modelo de cuidado de maior qualidade, mais resolutivo e com melhor relação custo-efetividade é a preocupação deste texto, e os resultados da operadora, aqui apresentados, corroboram esta tese.

Palavras-chave:
Políticas de saúde; Envelhecimento humano; Idoso; Prevenção de doenças; Coordenação de cuidado; Pagamento por perfomance

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