RESUMO
O presente estudo teve por objetivo avaliar a produção de mudas de Mimosa setosa a partir do uso de diferentes combinações de substratos, sendo eles: esterco bovino, cama de frango, esterco de codorna e substrato comercial. O experimento foi conduzido no Viveiro Florestal do Centro de Ciências Agrárias e Engenharias da Universidade Federal do Espírito Santo, sendo montado em um delineamento inteiramente casualizado (DIC). Quando as mudas atingiram cinco meses após a semeadura foram mensurados: altura (H), diâmetro do coleto (D), relação altura/diâmetro (RHD), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca do sistema radicular (MSR), massa seca total (MST) e relação entre massa seca da parte aérea e massa seca do sistema radicular (RMSPAR), além do índice de qualidade de Dickson (IQD). Constatou-se que para a produção de mudas de Mimosa setosa recomenda-se a formulação constituída de 25% de substrato comercial + 35% de cama de frango + 40 de terra de subsolo, sendo essa a que proporcionou as melhores médias nas características morfológicas altura, diâmetro do coleto, relação altura/diâmetro, massa seca da parte aérea, massa seca do sistema radicular e massa seca total.
Palavras-chave:
Mimosa setosa; resíduos orgânicos; características morfológicas; produção de mudas florestais.