Resumo
A silvicultura com espécies exóticas desempenha importante papel socioeconômico no Brasil, fornecendo matéria-prima para a produção de madeira, lenha, carvão vegetal, celulose, dentre outros. Nesse sentido, torna-se necessário o aprofundamento do conhecimento sobre as variáveis ambientais que controlam a produtividade do Pinus; em especial, as edáficas. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a variabilidade espacial dos atributos químicos de solo e planta em um plantio comercial de Pinus caribaea var. hondurensis. O experimento foi instalado no campus da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira (Unesp), localizado em Selvíria, Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil, em um Latossolo Vermelho Distroférrico, textura muito argilosa. Foram analisados os seguintes atributos químicos do solo: fósforo (P), matéria orgânica (MO), potencial hidrogeniônico (pH), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg), acidez potencial (H+Al), alumínio (Al), soma de bases (SB), capacidade de troca catiônica (CTC), saturação por bases (V%), cálcio (CaT), magnésio (MgT) e alumínio (m) na CTC (Capacidade de Troca Catiônica). Todos os atributos de solo e planta apresentaram dependência espacial simples na área do estudo, exceto Altura, Diâmetro a Altura do Peito e acidez potencial na camada de 0,10-0,20 m, evidenciando que o manejo de Pinus pode ser realizado de acordo com site específico nas condições do estudo. O potássio foi o atributo de solo que melhor se correlacionou com a produtividade de Pinus em volume, bem como os melhores indicadores para a estimativa da produtividade.
Palavras-chave:
Química do solo; Krigagem; Silvicultura; Variabilidade