Resumo
Este artigo aborda experiências migratórias de senegaleses e as conexões transnacionais que dão suporte a esse fluxo migratório, fundamentado em princípios religiosos muçulmanos da confraria murid. As reflexões apoiam-se numa pesquisa etnográfica realizada em Lajeado, Rio Grande do Sul. O eixo de análise são as trajetórias de vida de migrantes das quais nos aproximamos na Loja de Mohamed, qualificada como espaço transnacional, com ênfase nas relações de gênero instituídas com base no muridismo. O artigo contribui para pensar relações de gênero e dar visibilidade aos migrantes senegaleses em Lajeado, contingente migratório que não aparece no registro da distribuição de migrantes senegaleses no Rio Grande do Sul.
Palavras-chave
migração; murid; senegaleses; Rio Grande do Sul, gênero