Neste texto são apresentados indícios da ação dos princípios da persistência (HOPPER, 1991) e da marcação (GIVÓN, 2001) na gramaticalização das formas de expressão do passado imperfectivo no português. O controle do aspecto inerente ao verbo em um modelo quantitativo apontou que o traço aspectual [dinamismo] determina as associações entre formas na expressão do passado imperfectivo, por conta do histórico aspectual de PPROG, marcado com relação direta com o traço [+ dinâmico], e IMP, associado com o traço [- dinâmico] por conta do seu histórico de marcar distanciamento. Esses resultados sugerem que a persistência e a marcação podem ser consideradas motivações convergentes no processo de variação na expressão do passado imperfectivo
Passado imperfectivo; Gramaticalização; Motivações convergentes