Propõe-se neste artigo uma reflexão sobre o uso do conceito de integralidade como dispositivo de abordagem crítica na formação de profissionais de saúde. Coloca-se em destaque a escuta das necessidades de saúde, como um meio para construção de uma prática de cuidar participativa, ética, solidária e centrada no vínculo. Frente ao contexto analisado, aponta-se como desafio para a formação em saúde: a conscientização dos profissionais para atuarem criticamente face ao processo de responsabilização e comunicação dialógica entre governantes, gestores, usuários, instituições formadoras e demais setores da sociedade, visando a integralidade da atenção em saúde.
formação profissional em saúde; integralidade; cuidado