O artigo discute as políticas de educação e o estágio curricular supervisionado no curso de graduação em enfermagem, a influência da reestruturação produtiva e da reforma do Estado capitalista no ensino superior brasileiro. Por se tratar de um estudo reflexivo, buscou-se como referencial de discussão a literatura da área, bem como os norteamentos trazidos pelas legislações do estágio curricular supervisionado e do ensino de enfermagem. No processo histórico da profissão do enfermeiro, destacam-se o cuidado com a prática profissional e os modos possíveis de apropriação da identidade desse profissional. Assim, o estágio é visto como parte indispensável no seu processo de formação; por meio dele podem-se desenvolver habilidades e competências próprias do enfermeiro. O estágio curricular supervisionado não deve ser visto somente como uma exigência do mundo capitalista, pois é possível formar um enfermeiro capaz de refletir sobre suas condições materiais de existência utilizando a prática reflexiva na articulação entre ensino e serviço.
estágio curricular; enfermagem; políticas de educação