O artigo examina as fragilidades que permeiam as inter-relações estabelecidas no processo de trabalho de médicos de família italianos para conhecer possíveis conflitos éticos. Trata-se de um estudo de campo, de abordagem qualitativa e caráter explora-tório-descritivo, realizado em 2007, na província de Roma, região do Lácio, Itália, com médicos de família italianos conveniados ao Serviço Sanitário Nacional. Analisados à luz da bioética cotidiana, os resultados mostram conflitos éticos gerados diretamente pelo modelo de organização de atenção em saúde do Serviço Sanitário Nacional e pelo mercado da indústria farmacêutica e indiretamente pela sociedade, tendo como pano de fundo o capitalismo em sua face neoliberal.
médicos de família; bioética; capitalismo