O presente artigo visa proceder à compreensão da temporalidade dos moradores da vila de Apeú Salvador/Viseu, Pará. Para tanto, vale-se da aplicação dos conceitos de tradicional e moderno. Assim, perfaz-se um itinerário que passa pela descrição da organização social da população em apreço, para, em seguida, alcançar os elementos ordenadores de seu coletivo e, vislumbrando seu estatuto, captar os significados e espaços do coletivo e do indivíduo. Por fim, a partir dos resultados desse itinerário, conclui-se que a estrutura temporal da vila de pescadores é moderna e revela a psique produzida por uma das infinitas subcondições da modernidade.
Rancho de pesca; Organização social; Pesca tradicional; Amazônia; Apeú Salvador