Os pequenos agricultores do vale do alto rio Juruá, no Acre, produzem farinha de mandioca para consumo e comércio. Este artigo descreve as práticas que produzem e identificam uma farinha 'especial' do ponto de vista dos produtores locais. Esses processos são tanto técnicos como conceituais e se aplicam às raízes de mandioca, aos objetos responsáveis pelo processamento e à farinha produzida, diferindo da avaliação de negociantes e órgãos governamentais. Esse conjunto prescritivo será confrontado com a percepção dos comerciantes e também com a dos serviços públicos, a qual atua no melhoramento dessa produção por considerá-la desvalorizada e com elevada variabilidade.
Amazônia; Rio Juruá; Políticas públicas; Farinha de mandioca; Patrimônio material