Figura 1
Croqui da área principal de escavação com a distribuição horizontal das amostras de carvão datadas e dos sepultamentos humanos. Cada círculo pequeno representa uma amostra e o número associado é a datação obtida (não calibrada). Círculos vermelhos, verdes e azuis correspondem, respectivamente, a carvões do Holoceno Inicial, Médio e Final. Os círculos maiores e pretos indicam a localização dos sepultamentos. As áreas sombreadas em vermelho claro, bege e cinza indicam, respectivamente, unidades escavadas, espeleotemas e rocha base do abrigo. As linhas tracejadas em verde correspondem às superfícies projetadas no perfil da
Figura 2.
Figura 2
A) Secção transversal norte-sul da área principal de escavação. Cada círculo pequeno representa uma amostra de carvão e o número associado é a datação obtida (não calibrada). Círculos vermelhos, verdes e azuis correspondem, respectivamente, a carvões do Holoceno Inicial, Médio e Final. As linhas tracejadas em laranja indicam os limites verticais entre cada um dos três períodos de ocupação do sítio. As setas indicam amostras de carvão que estão fora desses limites verticais. Os retângulos pretos indicam a posição dos sepultamentos humanos. Os números à esquerda indicam os valores de ‘z’ em metros; B) gráfico mostrando a relação entre posição vertical e datação para as amostras de carvão (linhas horizontais contínuas) e osso (linha contínua com número associado), datados pelo método do radiocarbono (calibrado) e para as amostras de sedimento datadas por luminescencia oticamente estimulada (linhas tracejadas). Essas linhas horizontais indicam intervalo de confiança de 95,4%. As áreas sombreadas em azul, verde e em vermelho indicam, com base em intervalos de confiança de 68,2% (sombreado mais claro) e 95,4% (sombreado mais escuro), os intervalos cronológicos que definem os períodos de ocupação do sítio que se referem ao Holoceno Inicial, Médio e Final, respectivamente. Nesse gráfico, todas as datações são calibradas e modeladas.
Figura 3
Padrão de Sepultamento 1 da Lapa do Santo. Croqui do Sepultamento 1 (A) e foto do Sepultamento 27 (B). Fotos do acervo do Laboratório de Estudos Evolutivos e Ecológicos Humanos da Universidade de São Paulo.
Figura 4
Padrão de Sepultamento 2A da Lapa do Santo. Fotos do Sepultamento 21 (A) e do Sepultamento 26 (B) durante exumação. Reparar que, apesar dos esqueletos estarem plenamente articulados, eles apresentam partes anatômicas que foram removidas. Fotos do acervo do Laboratório de Estudos Evolutivos e Ecológicos Humanos da Universidade de São Paulo.
Figura 5
Padrão de Sepultamento 2B da Lapa do Santo. Fotos dos Sepultamento 9 (A), Sepultamento 14 (B), Sepultamento 18 (C) e Sepultamento 17 (D) durante exumação. Esses sepultamentos são caracterizados pela presença de ossos totalmente desarticulados e de uma forte seleção de partes anatômicas. Fotos do acervo do Laboratório de Estudos Evolutivos e Ecológicos Humanos da Universidade de São Paulo.
Figura 6
Padrão de Sepultamento 2C da Lapa do Santo. Ossos isolados, cortados e queimados como essa extremidade distal de um fêmur esquerdo (A) e essa extremidade proximal de um úmero direito (B) definem tal padrão de sepultamento. Da esquerda para direita, cada osso é mostrado em vista anterior, lateral, posterior e medial. Fotos do autor.
Figura 7
Padrão de Sepultamento 2B da Lapa do Santo. Um elemento constituinte do Padrão 2B é a remoção intencional dos dentes, como exemplificado pela maxilar do Sepultamento 17 (A) e pela mandíbula do Sepultamento 18 (B). Fotos do autor.
Figura 8
Padrão de Sepultamento 2B da Lapa do Santo. A secção dos ossos longos entre diáfises (A) e extremidades (B) faz parte das práticas definidoras do Padrão 2. As diáfises mostradas em A são oriundas do Sepultamento 18. Da esquerda para direita: úmero esquerdo, úmero direito, rádio direito e fragmento de diáfise de osso longo (possivelmente um fêmur). A extremidade distal de úmero esquerdo e a extremidade proximal da ulna esquerda mostradas em articulação em B são oriundas do Sepultamento 17. Fotos do autor.
Figura 9
Tipos de incisões identificadas nos ossos longos, associados ao Padrão 2. A e B) incisões finas; C) chanfros e incisões superfinas (oblíquas aos chanfros); D) chanfros formam a margem seccionada dos ossos longos; E) incisões largas transversais à diáfise do osso longo de um indivíduo subadulto. Fotos do autor.
Figura 10
Padrão de Sepultamento 3 da Lapa do Santo. Fotos de campo do Sepultamento 6 (A), Sepultamento 15 (B) e Sepultamento 19 (C), ilustrando as covas caracteristicamente circulares e completamente preenchidas com ossos de um único indivíduo e que, em sua maioria, estão desarticulados. Fotos do acervo do Laboratório de Estudos Evolutivos e Ecológicos Humanos da Universidade de São Paulo.
Figura 11
Padrão de Sepultamento 3 da Lapa do Santo. Os ossos longos comumente apresentam fraturas perimorten, como exemplificado nessa imagem de ossos do Sepultamento 22. Fotos do autor.
Figura 12
Padrão de Sepultamento 3 da Lapa do Santo. Alguns dos sepultamentos do Padrão 3 apresentavam estruturas circulares compostas por blocos de calcário colocadas por cima dos ossos. Fotos do acervo do Laboratório de Estudos Evolutivos e Ecológicos Humanos da Universidade de São Paulo.
Figura 13
Padrão de Sepultamento 5 da Lapa do Santo. Fotos de campo do Sepultamento 5 nas quais é possível visualizar a organização dos ossos na forma de feixe. Fotos do acervo do Laboratório de Estudos Evolutivos e Ecológicos Humanos da Universidade de São Paulo.
Figura 14
Padrão de Sepultamento 6 da Lapa do Santo. Os ossos queimados e calcinados do Sepultamento 8 (A) foram depositados em um cova de contorno circular de aproximadamente 40 centímetros de diâmetro (B). Fotos do acervo do Laboratório de Estudos Evolutivos e Ecológicos Humanos da Universidade de São Paulo.
Figura 4
Padrão de Sepultamento 2A da Lapa do Santo. Fotos do Sepultamento 21 (A) e do Sepultamento 26 (B) durante exumação. Reparar que, apesar dos esqueletos estarem plenamente articulados, eles apresentam partes anatômicas que foram removidas. Fotos do acervo do Laboratório de Estudos Evolutivos e Ecológicos Humanos da Universidade de São Paulo.
Figura 5
Padrão de Sepultamento 2B da Lapa do Santo. Fotos dos Sepultamento 9 (A), Sepultamento 14 (B), Sepultamento 18 (C) e Sepultamento 17 (D) durante exumação. Esses sepultamentos são caracterizados pela presença de ossos totalmente desarticulados e de uma forte seleção de partes anatômicas. Fotos do acervo do Laboratório de Estudos Evolutivos e Ecológicos Humanos da Universidade de São Paulo.
Figura 6
Padrão de Sepultamento 2C da Lapa do Santo. Ossos isolados, cortados e queimados como essa extremidade distal de um fêmur esquerdo (A) e essa extremidade proximal de um úmero direito (B) definem tal padrão de sepultamento. Da esquerda para direita, cada osso é mostrado em vista anterior, lateral, posterior e medial. Fotos do autor.
Figura 7
Padrão de Sepultamento 2B da Lapa do Santo. Um elemento constituinte do Padrão 2B é a remoção intencional dos dentes, como exemplificado pela maxilar do Sepultamento 17 (A) e pela mandíbula do Sepultamento 18 (B). Fotos do autor.
Figura 8
Padrão de Sepultamento 2B da Lapa do Santo. A secção dos ossos longos entre diáfises (A) e extremidades (B) faz parte das práticas definidoras do Padrão 2. As diáfises mostradas em A são oriundas do Sepultamento 18. Da esquerda para direita: úmero esquerdo, úmero direito, rádio direito e fragmento de diáfise de osso longo (possivelmente um fêmur). A extremidade distal de úmero esquerdo e a extremidade proximal da ulna esquerda mostradas em articulação em B são oriundas do Sepultamento 17. Fotos do autor.
Figura 9
Tipos de incisões identificadas nos ossos longos, associados ao Padrão 2. A e B) incisões finas; C) chanfros e incisões superfinas (oblíquas aos chanfros); D) chanfros formam a margem seccionada dos ossos longos; E) incisões largas transversais à diáfise do osso longo de um indivíduo subadulto. Fotos do autor.
Figura 10
Padrão de Sepultamento 3 da Lapa do Santo. Fotos de campo do Sepultamento 6 (A), Sepultamento 15 (B) e Sepultamento 19 (C), ilustrando as covas caracteristicamente circulares e completamente preenchidas com ossos de um único indivíduo e que, em sua maioria, estão desarticulados. Fotos do acervo do Laboratório de Estudos Evolutivos e Ecológicos Humanos da Universidade de São Paulo.
Figura 11
Padrão de Sepultamento 3 da Lapa do Santo. Os ossos longos comumente apresentam fraturas perimorten, como exemplificado nessa imagem de ossos do Sepultamento 22. Fotos do autor.
Figura 12
Padrão de Sepultamento 3 da Lapa do Santo. Alguns dos sepultamentos do Padrão 3 apresentavam estruturas circulares compostas por blocos de calcário colocadas por cima dos ossos. Fotos do acervo do Laboratório de Estudos Evolutivos e Ecológicos Humanos da Universidade de São Paulo.
Figura 13
Padrão de Sepultamento 5 da Lapa do Santo. Fotos de campo do Sepultamento 5 nas quais é possível visualizar a organização dos ossos na forma de feixe. Fotos do acervo do Laboratório de Estudos Evolutivos e Ecológicos Humanos da Universidade de São Paulo.
Figura 14
Padrão de Sepultamento 6 da Lapa do Santo. Os ossos queimados e calcinados do Sepultamento 8 (A) foram depositados em um cova de contorno circular de aproximadamente 40 centímetros de diâmetro (B). Fotos do acervo do Laboratório de Estudos Evolutivos e Ecológicos Humanos da Universidade de São Paulo.
Tabela 1
Síntese das características (número de indivíduos, sexo, idade, marca de queima, marca de corte, ocre) apresentadas pelos sepultamentos da Lapa do Santo.
Tabela 2
Síntese das características (padrão, ausência de partes anatômicas maiores, secção dos ossos longos, feixe de ossos, conexão anatômica) apresentadas pelos sepultamentos da Lapa do Santo.
Tabela 3
Síntese das características (padrão, cobertura, fragmentação perimortem, densidade de ossos na cova, autoria da exumação) apresentadas pelos sepultamentos da Lapa do Santo.
Tabela 4
Idades obtidas em colágeno extraído de amostras de ossos/dentes humanos da Lapa do Santo referentes ao Padrão de Sepultamento 1.
Tabela 5
Ossos longos que faziam parte dos fardos de ossos associados aos sepultamentos atribuídos ao Padrão de Sepultamento 2 da Lapa do Santo. Legenda: * = estrutura coletada sob PN-2253; µ = diáfise; α = extremidade proximal; β = extremidade distal; π = inteiro.
Tabela 6
Idades obtidas em colágeno extraído de amostras de ossos/dentes humanos da Lapa do Santo, referentes ao Padrão de Sepultamento 2.
Tabela 7
Idades obtidas em colágeno extraído de amostras de ossos/dentes humanos da Lapa do Santo referentes ao Padrão de Sepultamento 3.