No primeira parte deste ensaio, que comenta a semiótica peirceana, falou-se que Peirce é, antes de tudo, um lógico e um metafísico, não um teórico da comunicação. Apoiando-se na ideia de que todo real é racional, busca enquadrar em suas vacilantes trilogias todas as interpretações sob uma lei do signo e um imperativo do código. Seu rigor lógico-positivista não prevê espaço para objetos da percepção nem para o extralinguístico. Nesta segunda parte, comentam-se os limites do método diagramático, a tendência paradoxal de sua regressão infinita terminar na ideia e na metafísica religiosa. E,last but not least, fala-se do uso da semiótica para compromissos escusos com as novas formas de poder.
semiótica; Peirce; método diagramático; logocentrismo; web 3.0