O artigo parte da premissa de que boa parte das interpretações e críticas direcionadas à teoria do agenda-setting se concentram mais nos enunciados referentes às conclusões mais gerais sobre as pesquisas em agenda-setting e menos em seus fundamentos, limites e condições de validade. Por outro lado, defende-se a legitimidade de algumas críticas direcionadas à teoria, e mais especificamente, as relacionadas à concepção da natureza das agendas, aos métodos pelos quais elas são investigadas, bem como ao modo como se operacionaliza a relevância (salience) dos temas e predicados. Pretende-se, nesse sentido, apontar para a superação de algumas destas críticas, por ocasião da sistematização de possibilidades da expansão do paradigma, em suas dimensões centrípeta e centrífuga, quando investigadas através de sistemas e ambientes da Web.
agenda-setting; epistemologia; jornalismo; Web