Acessibilidade / Reportar erro

Política energética na amazônia: a UHE estreito e os camponeses tradicionais de Palmatuba/Babaçulândia (TO)

Energy statecraft in Amazonian: the UHE Estreito and the traditional peasants Palmatuba/Babaçulândia (TO)

A política energética brasileira está pautada na construção de hidrelétricas. As usinas hidrelétricas causam transtornos às populações atingidas e alagam grandes áreas de terras férteis. Neste trabalho buscou-se analisar a política energética brasileira frente ao crescimento econômico nacional e como a construção de barragens influenciou o modo de vida de comunidades atingidas na Amazônia, sobretudo no processo de reivindicação das indenizações. Quanto à metodologia, pesquisou-se sobre a política energética em sites e literaturas, analisando com roteiro de entrevista e acompanhou-se a luta de camponeses atingidos para terem reconhecidos os seus direitos. Este estudo é sobre a comunidade ribeirinha do rio Tocantins de Palmatuba, em Babaçulândia/TO, atingida pelo reservatório da UHE de Estreito. O estado do Tocantins tem na política energética da sucessão de lagos artificiais, no rio homônimo, um dos modelos para crescer economicamente. Esta política desterritorializou camponeses tradicionais com a justificativa do desenvolvimento sustentável. Investimentos em alternativas energéticas deveriam ser feitos, pois o Brasil dispõe de várias fontes de energia menos onerosas.

território; monocultura das águas; camponês tradicional


Editora da Universidade Federal de Uberlândia - EDUFU Av. João Naves de Ávila, 2121 - Bloco 5M – Sala 302B, 38400902 - Uberlândia - Minas Gerais - Brasil, +55 (34) 3239- 4549 - Uberlândia - MG - Brazil
E-mail: sociedade.natureza@ig.ufu.br