A pesquisa teve como objetivo avaliar a relação entre estresse e sintomas apresentados pelos enfermeiros que atuam em unidades de hemodinâmica. Os dados foram coletados por questionário. Para análise, os resultados foram considerados estatisticamente significativos se p<0,05, com intervalo de 95% de confiança. A população constituiu-se de 63 enfermeiros com predomínio do sexo feminino (90,5%) e idade média de 35,24 (±8,21) anos. A maioria dos enfermeiros cursou pós-graduação (77,8%) e não possuía outro emprego (77,8%). Quanto ao estresse, 52,4% dos enfermeiros obtiveram média entre 1,11 e 1,97, classificados com médio estresse, sendo que o domínio situações críticas foi o de maior escore (1,63±0,29). Em relação aos sintomas, o domínio alterações músculo-esqueléticas apresentou maior média (1,39±0,94). Neste estudo, verificou-se correlação positiva alta significativa entre estresse e sintomas (r=0,629; p<0,001), dessa maneira conclui-se que o estresse está diretamente relacionado aos sintomas apresentados pelos enfermeiros.
Esgotamento profissional; Hemodinâmica; Trabalho; Saúde ocupacional