Avaliar o atendimento à criança e às mães nas unidades básicas a partir da investigação dos óbitos em menores de cinco anos ocorridos em 2008. Estudo avaliativo, 41 óbitos, em Maringá, Paraná, sendo 90,2% evitáveis, 38,5% gestantes tiveram sua primeira consulta de pré-natal no primeiro trimestre; 50,0% realizaram acima de seis consultas; 73,1% foram avaliadas quanto ao risco gestacional; 34,6% prontuários tinham registro de informações sobre exames laboratoriais de pré-natal; 50,0% nascimentos ocorreram por parto cesárea. Em 87,5% prontuários constavam registros de acompanhamento de crescimento da criança e avaliação do risco do recém-nascido; nenhum possuía registros de desenvolvimento neuromotor; 50,0% apresentavam registros completos de vacinação; 75,0% receberam visita domiciliar da equipe saúde da família. Todas as crianças de baixo risco realizaram três consultas médicas, apenas um recém nascido de alto risco atingiu sete consultas médicas. Conclui-se que existem falhas de registros dos profissionais quanto ao pré-natal, bem como na qualidade do acompanhamento de crianças consideradas de risco.
Avaliação em saúde; Vigilância de evento sentinela; Atenção primária à saúde