OBJETIVO:
Identificar os fatores de risco para doenças sexualmente transmissíveis em profissionais do sexo e verificar a associação entre uso do preservativo masculino pelo parceiro e pelo cliente e as características dessas mulheres.
MÉTODO:
Estudo transversal e correlacional, realizado com 73 profissionais do sexo cadastradas na Associação das Profissionais do Sexo do Município de Picos-PI. Para coleta de dados, em setembro e outubro de 2010, utilizou-se formulário contendo questões sociodemográficas e de história de prostituição. Os aspectos éticos foram respeitados.
RESULTADOS:
A maioria das variáveis sociodemográficas e da história de prostituição não apresentou associação significativa com o uso de preservativo masculino pelo parceiro ou cliente. Entretanto, o tempo de prostituição mostrou associação significativa (p=0,029). Profissionais do sexo com mais tempo de prostituição adotam o preservativo para proteção contra doenças sexualmente transmissíveis.
CONCLUSÃO:
É fundamental o desenvolvimento de estratégias direcionadas à realidade vivenciada por elas, com vistas à promoção da saúde das mesmas.
Prostituição; Doenças sexualmente transmissíveis; Enfermagem