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Prevalência de delirium em pacientes de terapia intensiva e associação com sedoanalgesia, gravidade e mortalidade

RESUMO

Objetivo:

Estabelecer a prevalência do delirium e sua subsíndrome em pacientes de terapia intensiva e associar com uso de sedoanalgesia, gravidade e mortalidade.

Método:

Realizado em duas Unidades de Terapia Intensiva de pacientes adultos, trata-se de estudo quantitativo e transversal, com 157 pacientes, utilizando as escalas Richmond Agitation-Sedation Scale para avaliação do nível de sedação e Intensive Care Delirium Screening Checklist para delirium. Foi aplicado o teste t e qui-quadrado para análise estatística.

Resultados:

A prevalência de delirium foi 22,3% e da subsíndrome 49,7%. Foram encontradas associações do uso de midazolan com a presença de delirium (p=0,05) e delirium subsindromático (p<0,01), uso de clonidina com o aparecimento de delirium (p<0,01) e de fentanil com o delirium subsindromático (p=0,09). Não houve diferenças significativas entre mortalidade de paciente com delirium (p=0,40) e delirium subsindromático (p= 0,86), bem como associação com o escore de mortalidade.

Conclusão:

O uso de sedoanalgesia está associado à presenta de delirium e delirium subsindromático. Não foram encontradas associações estatísticas significativas entre os escores de gravidade e mortalidade.

Palavras-chave:
Hipnóticos e sedativos; Delirium; Unidade de terapia intensiva; Cuidados de enfermagem

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