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VO2MAX ESTIMADO POR EQUAÇÕES PREDITIVAS APRESENTA BAIXA CONCORDÂNCIA COM O OBTIDO PELO TESTE CARDIOPULMONAR - PADRÃO OURO

VO2MAX ESTIMATED BY PREDICTIVE EQUATIONS PRESENTS LOW CONCORDANCE WITH THAT OBTAINED BY CARDIOPULMONARY TEST - GOLD STANDARD

RESUMO

O objetivo foi avaliar a concordância entre mensurações do VO2max obtidas em teste cardiopulmonar de exercício versus obtidas por equações preditivas. Homens (21-55 anos) foram agrupados em praticantes de musculação (PM; n=31) e corridas (PC; n=28) e não praticantes (SE; n=35). Testou-se 5 equações, uma delas elaborada a partir de amostra brasileira. A concordância foi avaliada por Bland-Altman e as correlações pelo coeficiente de correlação de Pearson (r). Os r entre medida padrão ouro vs. equações ficaram entre 0,27 a 0,75, com p<0,05 para a maioria. Entretanto, as concordâncias foram baixas. Na equação obtida em brasileiros, os valores menos concordantes foram, em ordem: SE, PM e PC; nas demais equações foram: PC, PM e SE. As piores estimativas foram para VO2max mais elevados, principalmente >40 mL.kg-1.min1. Conclui-se que as equações preditivas avaliadas nesse estudo geraram medidas de baixa concordância quando comparadas ao padrão ouro, principalmente para VO2max>40 mL.kg-1.min-1.

Palavras-chave
Consumo Máximo de Oxigênio; Musculação; Corrida

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