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Abordagem cirúrgica para o tratamento da ginecomastia conforme sua classificação

INTRODUÇÃO: A ginecomastia é a proliferação benigna mais comum do tecido glandular da mama masculina, causada pela alteração do equilíbrio entre as concentrações de estrógeno e andrógeno. Na maioria dos casos, o principal tratamento é a cirurgia. O objetivo deste trabalho foi demonstrar a aplicabilidade das técnicas cirúrgicas consagradas para a correção da ginecomastia, de acordo com a classificação de Simon, e apresentar uma nova contribuição. MÉTODO: Este trabalho foi realizado no período de março de 2009 a março de 2011, sendo incluídos 32 pacientes do sexo masculino, com idades entre 13 anos e 45 anos. A escolha da incisão foi relacionada à necessidade ou não de ressecção de pele. Foram utilizadas quatro técnicas da literatura e uma modificação da técnica por incisão circular com prolongamentos inferior, superior, lateral e medial, quando havia excesso de pele também no polo inferior da mama. RESULTADOS: A principal causa da ginecomastia identificada entre os pacientes foi idiopática, seguida pela obesidade e pelo uso de esteroides anabolizantes. CONCLUSÕES: A técnica mais utilizada foi a incisão periareolar inferior proposta por Webster, quando não houve necessidade de ressecção de pele. Na presença de excesso de pele, a técnica escolhida variou de acordo com a quantidade do tecido a ser ressecado. A nova técnica proposta permitiu maior remoção do tecido dermocutâneo glandular e gorduroso da mama, quando comparada às demais técnicas utilizadas na experiência do cirurgião.

Cirurgia plástica; Mama; Ginecomastia


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