O artigo visa a apresentar uma análise comparativa de Simão Botelho e Félix, protagonistas de Amor de perdição (1862), de Camilo Castelo Branco, e de Ressurreição (1872), de Machado de Assis. Argumento que as falhas dos referidos protagonistas resultam de sua relação com um modelo de masculinidade romântico, o que faculta uma leitura dos romances como uma crítica a alguns aspectos do romantismo, em oposição a certa perspectiva tradicional.
Camilo Castelo Branco; Amor de perdição; Machado de Assis; Ressurreição; estudos sobre masculinidade