Este artigo responde a uma questão chave tratada por ocasião do Colóquio "Ver e Não Ver", investigando a natureza da percepção tátil, sobretudo naqueles indivíduos cegos de nascença. O percurso adotado, ainda que dialogue com algumas teorias, opta por uma linguagem mais solta, menos comprometida com o rigor científico, trazendo para a discussão, vivências da minha própria infância. Norteia-se por uma concepção chave, explorada em minha tese de doutorado, a qual caracterizei como "mundividência tátil", para explicar um modo tátil de pensarperceber o mundo.
cegueira; percepção; mundividência tátil