O artigo propõe que, a partir de um passeio pelo bairro de Copacabana, problematizações referentes à experiência urbana contemporânea sejam explicitadas. Tomam-se os dispositivos dos muros e grades que a cada dia mais se espalham pelas cidades a fim de que, na especificidade de determinado território, os embates entre as segmentações e as resistências possam ser tensionados, apresentados e narrados como importantes peças no maquinário subjetivo dos tempos e espaços a que chamamos nossos. Tais narrativas dão-se a partir de uma metodologia de pesquisa a qual dispara da experiência de errância no cotidiano urbano, buscando imagens de uma delicada empiria.
Copacabana; muros e grades; cidade; contemporâneo; narrativa