O artigo realiza uma revisão bibliográfica e uma análise crítica sobre a relação historicamente construída entre juventudes e violências. O texto também convida a uma reflexão, realizada a partir do referencial teórico materialista histórico e dialético na Psicologia, sobre questões éticas e políticas implicadas na relação de jovens autores de atos infracionais com as violências vividas e praticadas por eles. Destacamos o caráter contraditório destes atos infracionais, que parecem buscar uma visibilidade e inscrição (inclusão) na cidade, porém instauram, por meio desta busca, novamente o estigma (exclusão) de "desviante", os colocando ainda mais perto de seu próprio desaparecimento e extermínio
juventudes; violências; ato-infracional