O presente artigo tem como objetivo analisar a relação entre o advento da experiência moderna e a questão da liberdade, a partir de uma reflexão sobre o acontecimento da morte de Deus. Seguindo as reflexões contidas nas obras de Foucault, Sartre, Sloterdjik, Blanchot, examinamos a especificidade do enunciado nietzscheano da morte de Deus e suas conseqüências para a vida e a experiência moderna. Assim, concluímos que a experiência moderna apontaria para um paradoxo que assinala um movimento que estaria entre a liberdade como tarefa contínua e as sombras de deus que obliteram o campo de experimentação e o exercício da liberdade
Liberdade; experiência moderna; morte de deus; experimentação