Trata-se de ensaio sobre como são produzidas, no contexto em que vivemos, subjetividades criminosas. Partindo da ideia de "dispositivo da criminalidade", propõe-se como estratégias de tal diagrama de forças do contemporâneo o medo/acuamento, a desconfiança/desfiliação e a violência/ausência de sentido para a ação. Os efeitos do dispositivo da criminalidade são, por um lado, subjetividades engajadas na crença de identidades/essências de gente inferior e gente de verdade; por outro, discursos sobre segurança pública e situação de risco. Acredita-se que os mecanismos que põem em funcionamento o dispositivo da criminalidade integram prisões, projetos sociais para a infância empobrecida, políticas públicas, etc.
criminalidade; prisões; situação de risco; subjetividade