O foco deste trabalho, dedicado à singularidade da juventude contemporânea, são os possíveis entraves aos processos de subjetivação na passagem da infância à vida adulta. Partindo-se da suposição de possíveis imbricações da dimensão narcísica parental com a filial, é enfatizada a formação das instâncias ideais, particularmente a relação entre ego ideal e ideal do ego, complementada por análise da idealização e da sublimação. Como ilustração das proposições desenvolvidas, é explorado o papel das instâncias ideais, e a dominância do ego ideal na drogadicção. Considera-se que o incremento desta esteja articulado a particularidades dos processos de subjetivação dos jovens da contemporaneidade.
juventude contemporânea; idealização; onipotência; ego ideal; drogadicção