Resumo
Este trabalho apresenta uma leitura do livro Budapeste, de Chico Buarque de Hollanda, baseada na psicologia social construcionista. Partindo de considerações sobre a história narrada e seus protagonistas, sobre autoria, narrativa, obra, identidade, língua e linguagem, procuramos evidenciar em Budapeste alguns fundamentos do construcionismo social tais como a importância da linguagem e de práticas discursivas na construção social de si e dos outros. Como principal resultado surge um intertexto criado no encontro de narrativas de duas línguas: a da literatura e a da ciência; muitas vezes tão estranhas entre si como o húngaro e o português.
literatura; construcionismo social; narrativa; produção de significado