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A terapêutica de um “CAPS AD” em um coletivo de fotografia

The Therapeutics of a “CAPS AD” in a Photography’s Collective

Resumo

Sendo fundamental a manutenção de um processo de reflexão constante para que a consolidação da Reforma Psiquiátrica possa se dar sem um “engessamento” de práticas que atrapalharia a proposta de atendimento personalizado, adequado à realidade específica de cada caso, faz-se importante observar as experiências que vêm acontecendo nos dispositivos de Atenção Psicossocial. Por isto, este artigo relata experiências ocorridas em um CAPS AD nos anos de 2011 a 2014, narrando o processo de implementação de uma oficina de fotografia e suas implicações. Percebeu-se que, propondo uma atividade aberta, flexível às demandas dos usuários, foi possível despertar interesses artísticos e de gestão, que culminaram no engajamento em um coletivo de fotografia - algo que não se deu por uma obrigatoriedade de frequência a atividades, mas por uma abertura da oficina aos interesses de cada participante, o que funcionou melhor para o aumento da “adesão”.

Palavras-chave:
atenção psicossocial; álcool/drogas; expressão artística; fotografia; vínculo terapêutico

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