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Avaliação, cognição e poder

A avaliação reflete a concepção de ensino adotada pelo professor e, dependendo de como esse processo é entendido, pode funcionar como mera checagem de um resultado ou focalizar o processo de ensino/aprendizagem. Pode, também, ser usada como um instrumento de poder que demarca a assimetria dos participantes no ato educativo. Tomando a concepção de poder em Foucault (1989) e associando-a aos contextos de avaliação de acordo com Perrenoud (1999) e Barlow (2006), este artigo procura analisar algumas memórias de aprendizes a partir de uma leitura das pesquisas realizadas na área da Cognição, com base, principalmente, nos trabalhos de Potter (1995), Sutton (2004), Hampson e Morris (1996), e interpretá-las à luz dos novos paradigmas cognitivos que consideram o indivíduo como um ser situado em uma narrativa histórica de práticas sociais, nas quais as relações de poder estão implícitas no ato comunicativo e nas inter-relações pedagógicas.


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