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Considerações sobre grupos em ambientes virtuais de aprendizagem como sistemas complexos

A inserção de tecnologias digitais na Educação - neste texto, em especial no âmbito da formação de professores de línguas - tem gerado reflexão em pesquisadores de Lingüística Aplicada a partir do momento em que as teorias que compõem a "Lingüística Aplicada dominante" (LARSEN-FREEMAN, 2000) se mostram insuficientes para abarcar o fenômeno das relações sociais que fundamentam a aprendizagem. Na busca de uma abordagem teórica que dê conta dos movimentos complexos típicos da experiência pedagógica - na qual incluem-se, indissociavelmente, docentes e discentes - optamos pelo suporte no Pensamento Complexo (MORIN, 1995), na Teoria do Caos (GLEICK, 1989), na Emergência (JOHNSON, 2003) e na Teoria dos Valores Qualitativos (PIAGET, 1973) e relatamos reflexões resultantes de pesquisa sobre grupos de professores (em serviço e pré-serviço) em um curso a distância, em ambiente virtual de aprendizagem (AVA). Percebemos que entender os grupos como sistemas complexos nos permite identificar elementos que fomentam sua manutenção e atuam na emergência de comportamentos interativos os quais são essenciais para a aprendizagem sob uma perspectiva sócio-construtivista.

formação de professores de línguas; sistemas complexos; ambientes virtuais de aprendizagem; entropia sócio-interativa


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