Resumo:
Em 2014, a primeira autora deste artigo ministrou uma disciplina de Prática Oral 2 de Inglês no curso de Letras da Universidade Federal de Goiás, fundamentada na Linguística Aplicada Crítica. O curso focalizou os temas "raça" e "língua", objetivando problematizar desigualdades sociais e língua como espaço de poder. Essa problematização foi possível não apenas pelos textos lidos, mas também por eventos críticos que aconteceram entre alunas/os e a professora durante o curso. Esses eventos motivaram o relato de outros eventos críticos, vividos pelas/os alunas/os, que aconteceram antes do curso. Neste estudo, analisamos esse conjunto de eventos como compreendendo atos de fala ofensivos que foram atenuados e rearticulados afirmativamente, abrindo a possibilidade de agência (BUTLER, 1997).
Palavras-chave:
Linguística Aplicada Crítica; ensino de língua inglesa; língua e poder; corpo/identidades