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"Praticamos SM, repudiamos agressão”: classificações, redes e organização comunitária em torno do BDSM no contexto brasileiro

"We practice SM, we repudiate aggression”: classifications, networks and communitary organization around BDSM in the Brazilian context

"Practicamos SM, repudiamos la agresión”: clasificaciones, redes y organización comunitaria en torno al BDSM en el contexto brasileño

A apropriação com sentido erótico da categoria sadomasoquismo e/ou a adesão ao acrônimo BDSM têm se feito presentes no Brasil desde pelo menos a década de 1980, com a organização de uma comunidade que imagina a si mesma a partir da adesão a um conjunto diverso de práticas eróticas e a noções relacionadas à consensualidade e à segurança, marca-das pela (des)identificação com perspectivas patologizantes. A partir de perspectiva etnográfica, este artigo focaliza conexões, diálogos e o trânsito de categorias e classificações entre diferentes atores sociais envolvidos na disputa de sentidos acerca desse conjunto diverso de práticas e convenções. A produção de subjetividades e de agenciamentos coletivos é analisada tomando por base a relação com outros atores sociais, especialmente com as classificações oriundas dos saberes médico-científicos. O BDSM como lugar social é situado num espaço intersticial entre diagnósticos médicos, nichos de mercado erótico e comunidades políticas.

sadomasoquismo; BDSM; convenções sociais; direitos sexuais; saberes científicos


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