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Sexualidad, Salud y Sociedad (Rio de Janeiro)
versão On-line ISSN 1984-6487
Resumo
SILVA, Luís Augusto Vasconcelos da; DUARTE, Filipe Mateus e LIMA, Mônica. “Eu acho que a química entrou em reprovação”: Relações afetivo-sexuais de homens jovens vivendo com HIV/aids e com carga viral indetectável. Sex., Salud Soc. (Rio J.) [online]. 2020, n.34, pp.25-45. Epub 18-Maio-2020. ISSN 1984-6487. https://doi.org/10.1590/1984-6487.sess.2020.34.03.a.
Neste artigo, discutimos narrativas sobre as relações afetivo-sexuais de homens jovens vivendo com HIV/aids, com carga viral indetectável e possibilidade de não transmis-sibilidade do HIV. Realizamos dez entrevistas semiestruturadas com homens que fazem sexo com homens, entre 18 e 30 anos, acompanhados em um SAE - Serviço de Assistência Es-pecializada de Salvador-BA, em 2017. Nas narrativas em foco, a condição de indetectável aparece como uma mudança [bio]identitária importante, e sua manutenção como uma res-ponsabilidade contínua consigo e com o outro. Apesar de avanços biomédicos e das novas possibilidades interativas abertas nesse cenário, os efeitos estigmatizantes do HIV persistem, sustentados pelos discursos de medo e culpa por uma possível transmissão do vírus. Uma noção de corpos perigosos, de risco, em detrimento dos avanços alcançados com os estudos que indicam que indetectável=intransmissível.
Palavras-chave : HIV/aids; carga viral indetectável; homens que fazem sexo com homens; sexualidade; práticas de cuidado.