Resumo:
Este ensaio visa refletir sobre minha própria produção ficcional, tendo como fio condutor a noção de “comunidades incomum”, tema do encontro da APSA em 2016, onde originalmente apresentei este texto como um dos keynotespeakers do evento. A ideia é centrarme no romance Opisanie świata, publicado em 2013, e examinar como os personagens ali constituem o que poderíamos chamar não tanto uma comunidade incomum, mas uma comunidade de incomuns, uma comunidade que tem como único ponto de contato o fato de todos estarem em trânsito, isto é, de todos estarem fora de seus lugares de origem. Ou seja, aquilo que os aproxima não é algo da ordem da identidade, mas do não-pertencimento.
Palavras-chave:
comunidades incomuns; estrangeiro; Opisanie świata