Resumo:
O diálogo constante entre literatura e fotografia observado nas narrativas contemporâneas possibilitou identificar singularidades no modo de representação utilizado no romance O fotógrafo, de Cristovão Tezza. Desde a nomeação dos capítulos – fotogramas – até a criação da ciência da ‘photomancia’, o texto se apresenta como uma coletânea de imagens fotográficas que se desdobram em infinitas possibilidades de intepretação acerca de aspectos recorrentes no universo urbano contemporâneo problematizados na ficção brasileira deste século. Compreender a cidade-labirinto – Curitiba –, bem como os sujeitos que fazem parte de sua composição é uma das preocupações do narradores-fotógrafos, leitores atentos àquele espaço plural em constante transformação.
Palavras-chave:
literatura; fotografia; romance brasileiro contemporâneo