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Dezesseis em uma: o caso da transformação estratégica da Telemar-Minas

Ao longo das últimas décadas, as organizações tiveram que lidar com um cenário caótico e turbulento, marcado pelo crescimento da globalização econômica e por alterações profundas nos sistemas políticos e sociais. Novas fontes e padrões de competição, reestruturações e mudanças na macro conjuntura, envoltas na ideologia neoliberal, colocaram em xeque estratégias tradicionalmente vistas como capazes de aumentar a competitividade. Algumas organizações responderam aos novos desafios tornando- se mais flexíveis e oferecendo a seus trabalhadores sistemas de apoio que lhes permitiram maior participação, autonomia e oportunidades de aprendizagem. Imersas nas incertezas, organizações, como a TELEMIG, usaram estratégias emergentes ou deliberadas. Outras, incapazes de lidar com os paradoxos, mudanças constantes e demandas aparentemente conflitantes, aprisionaram-se em padrões estratégicos antagônicos e mutualmente excludentes que impingiram dilemas como o de centralizar ou descentralizar, função ou processo, controle ou anarquia, preço ou qualidade, ordem ou caos. Partindo dessa perspectiva, este artigo tem como foco a transformação da TELEMIG na TELEMAR, em conseqüência de sua privatização, em que as estratégias emergentes da alta administração desempenharam papel central.


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