Contribuições sobre a gestão de conhecimento e a aprendizagem organizacional para uma estratégia organizacional sustentável têm suscitado interesse crescente nos últimos anos. No entanto, a corrente tradicional desses estudos e a teoria da firma baseada no conhecimento não possibilitam uma perspectiva mais ampla e integradora do problema. Este ensaio sumaria conclusões de um levantamento bibliográfico sobre a importância das técnicas de compartilhamento de conhecimento tácito, sobre o papel das comunidades de prática no estímulo à transferência do conhecimento e sobre o uso da narrativa das estórias organizacionais como veículo de transferência, todas reproduzindo o enfoque dominante sobre o conhecimento organizacional. E sugere uma abordagem alternativa, integradora, a partir da biologia cognitiva e das redes de comunicação e das estruturas de significados a ela associadas.