O objetivo deste artigo é discutir a fragilidade do discurso moral das grandes empresas, face ao seu poder e alguns de seus comportamentos, internos e externos, predatórios. Usaremos uma abordagem crítica, do macro ao micro, para analisar alguns pontos como: a) o poder das mega-corporações b) mau comportamento organizacional na administração de recursos humanos; c) assédio moral e condições organizacionais que favorecem o seu surgimento; d) humilhação na prática - um estudo brasileiro e) a ética em negócios é apenas negócio? Esperamos contribuir para uma reflexão sobre o lado perverso das mega-corporações nas sociedades modernas, explicitando algumas de suas práticas que negam as preocupações morais presentes em seus discursos.