Abordamos, neste texto, experiências de escrita e os impasses da subjetivação na atualidade, através dos laços sociais que constituem o sujeito. A ancoragem teórica dá-se através da educação, da psicanálise e da linguagem, bem como de reflexões surgidas das experiências com escritas de orientandos e de alunos, tanto na universidade como na escola. A partir dessas reflexões, propomos tratar a experiência da escrita não como uma transcrição, mas, sim, como um outro sistema - um desejo de escrita -, o qual comporte a noção de inscrição de um ato de singularidade possível, cujo endereçamento - laço social - vise ao enodamento entre a experiência da escrita como viagem-enigma e a alteridade do sujeito.
Viagem-enigma; Experiência; Escrita; Alteridade; Laço Social