Resumo:
O artigo analisa as políticas de preparo pelas quais são alteradas compreensões, percepções e disposições do sujeito mediante a ideia de elaboração de si. Aborda significados da ideia de preparo com matérias da revista Veja e de sentidos de preparação oriundos dos estudos foucaultianos da cultura helênica, cristã e neoliberal. A análise aponta uma continuidade cristã neoliberal na constituição da noção contemporânea de preparação que, alheia à estética envolvida na preparação de si mesmo entre os gregos, constitui-se por uma natureza eminentemente laboral que transforma a busca da vida plena em anseios por uma existência mercadologicamente viável.
Palavras-chave:
Discursos Formativos; Políticas de Preparo; Neoliberalismo e Educação